MÃOS AO TRABALHO
“Mas entre vós não é assim; pelo
contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva”.
(Mc 10:43)
Chegamos, graças a Deus, ao último dia do penúltimo
trimestre do ano. Amanhã, ao acordarmos,
estaremos no quarto trimestre. A igreja
já se prepara para o próximo ano... Cinquenta anos da organização, o
jubileu! Vem aí as eleições nas
Sociedades Internas, as indicações do Conselho e a programação geral. Tudo isto
é trabalho da igreja, há trabalho para todos, então, MÃOS AO TRABALHO!
Jesus anuncia a sua morte com consequência de sua
vida de serviço. Enquanto isso, Tiago e João sonham com poder e honrarias,
suscitando discórdia e competição entre o grupo. Jesus mostra que a única coisa importante
para o discípulo é seguir o exemplo dele: servir antes de ser servido. Na Igreja que Cristo edificou, a autoridade
não é exercício de poder, mas a qualificação para o serviço que se exprime na
entrega de si mesmo para o bem comum.
A ênfase central é o trabalho cristão – a
possibilidade de crescer com as pessoas. Precisa-se, portanto, pessoas maduras
emocional e espiritualmente. Você já sabe o que quer fazer? Temos que entender
que nos tornaremos trabalhadores
melhores, eficientes e eficazes seguindo os padrões que Deus estabelece em sua
Palavra. Enfrentar o trabalho cristão
como missão divina de responsabilidade humana é o ponto fundamental.
O
trabalhador cristão deve ter três níveis de prioridades: O primeiro é sua
entrega total a Jesus Cristo, resultado de um encontro pessoal com o Salvador.
Sem esse passo torna-se difícil para
qualquer trabalhador a experiência cristã. O segundo nível é a entrega
do trabalhador ao corpo de Cristo, isto é, apropriar-se da ideia paulina de que “somos parte do corpo de
Cristo” (1 Co 12:12-31). Precisamos servir uns aos outros. Quando o
trabalhador perde a visão da necessária ajuda no sentido de fazer com que
os outros também cresçam como pessoas
inteiras e equilibradas, todo o seu esforço terá sido em vão. Por último, ter consciência de que Deus o
quer nesse trabalho. Pensa-se aqui em não estar escolhendo muito em que
trabalhar, é claro, que não tem que assumir qualquer um serviço. “Meus irmãos, não sejais
muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo” (Tg 3:1). Há alguns querendo os trabalhos mais honrosos. Ser trabalhador cristão é tarefa de suprema
importância. É um compromisso recebido das mãos divinas que deve ser
desempenhado com alegria, contentamento, temor e tremor. Este sentimento deve ser acompanhado de
oração constante para que Deus equipe
com sua graça a fim de que cada trabalhador torne-se canal condutor das bênçãos
celestes aqueles aos quais servimos.
A oração pastoral é que neste final de ano, bem
como no jubileu, estejam todos nas mãos
de Deus, no exercício do trabalho cristão, no serviço ao próximo, porque é isto que é igreja.
Rev Ersino
Albano da Silva