sábado, 6 de outubro de 2012

Pastoral


MÃOS AO TRABALHO
                “Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva”.      
                                                                                              (Mc 10:43)
                                                                                            
Chegamos, graças a Deus, ao último dia do penúltimo trimestre do ano.  Amanhã, ao acordarmos, estaremos no quarto trimestre.  A igreja já se prepara para o próximo ano... Cinquenta anos da organização, o jubileu!  Vem aí as eleições nas Sociedades Internas, as indicações do Conselho e a programação geral. Tudo isto é trabalho da igreja, há trabalho para todos, então, MÃOS AO TRABALHO!
Jesus anuncia a sua morte com consequência de sua vida de serviço. Enquanto isso, Tiago e João sonham com poder e honrarias, suscitando discórdia e competição entre o grupo.  Jesus mostra que a única coisa importante para o discípulo é seguir o exemplo dele: servir antes de ser servido.  Na Igreja que Cristo edificou, a autoridade não é exercício de poder, mas a qualificação para o serviço que se exprime na entrega de si mesmo para o bem comum.
A ênfase central é o trabalho cristão – a possibilidade de crescer com as pessoas. Precisa-se, portanto, pessoas maduras emocional e espiritualmente. Você já sabe o que quer fazer? Temos que entender que nos tornaremos  trabalhadores melhores, eficientes e eficazes seguindo os padrões que Deus estabelece em sua Palavra.  Enfrentar o trabalho cristão como missão divina de responsabilidade humana é o ponto fundamental.
O trabalhador cristão deve ter três níveis de prioridades: O primeiro é sua entrega total a Jesus Cristo, resultado de um encontro pessoal com o Salvador. Sem esse passo torna-se difícil para  qualquer trabalhador a experiência cristã. O segundo nível é a entrega do trabalhador ao corpo de Cristo, isto é, apropriar-se da ideia paulina de que “somos parte do corpo de Cristo” (1 Co 12:12-31).  Precisamos servir uns aos outros. Quando o trabalhador perde a visão da necessária ajuda no sentido de fazer com que os  outros também cresçam como pessoas inteiras e equilibradas, todo o seu esforço terá sido em vão.  Por último, ter consciência de que Deus o quer nesse trabalho. Pensa-se aqui em não estar escolhendo muito em que trabalhar, é claro, que não tem que assumir qualquer um serviço. “Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo” (Tg 3:1). Há alguns querendo os trabalhos mais honrosos.  Ser trabalhador cristão é tarefa de suprema importância. É um compromisso recebido das mãos divinas que deve ser desempenhado com alegria, contentamento, temor e tremor.  Este sentimento deve ser acompanhado de oração constante para que Deus  equipe com sua graça a fim de que cada trabalhador torne-se canal condutor das bênçãos celestes aqueles aos quais servimos.
A oração pastoral é que neste final de ano, bem como no  jubileu, estejam todos nas mãos de Deus, no exercício do trabalho cristão, no serviço ao próximo,  porque é isto que é  igreja.
Rev Ersino Albano da Silva
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