terça-feira, 11 de setembro de 2012

Independência


INDEPENDÊNCIA
“E CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ” (Jo 8:32).

Na Juiz de Fora contemporânea se diz: não é mais independência e sim presidente Itamar Franco. No Brasil de 1822 se disse: “independência ou morte”. Para os Coríntios, na amostragem da predominância da vida, Paulo deixa a pergunta: “Onde está, ó morte, a tua vitória?” Para os judeus Jesus afirmou: a independência, inteira, completa e plena, está no conhecimento  prático da verdade.
Pense no Brasil colônia. Naquele tempo não tinha rei no Brasil e todos tinham que obedecer ao rei de Portugal –  Em 1808, D. João VI, que reinava de Portugal, para escapar de Napoleão faz do Brasil o seu refúgio e para cá vem “de mala e cuia” com toda família. Como todo Napoleão tem o seu dia de Waterloo, D. João VI voltou tranquilo para a sua pátria querida e o seu filho Pedro I, ficou como imperador no Brasil e tinha que prestar conta à terra lusa o que maculava o brio nacional. E já funciona o famoso “jeitinho brasileiro” e D. Pedro I, assume o desafio de separar o Brasil de Portugal. Procedimento tentado há mais de trinta anos.  Tiradentes (1746 – 1792) o principal líder e único mártir da Conjuração Mineira, movimento político contra o colonialismo português organizado em Minas Gerais, em 1789.   Tiradentes é considerado herói nacional e o principal precursor da independência do Brasil.  Desde 1890, a data de sua morte é feriado em todo país.  Em 1965, foi declarado, por lei, patrono cívico da nação brasileira. E o poeta canta, melancolicamente, assim: “Joaquim José da Silva Xavier, morreu a vinte dois de abril, pela independência do Brasil, foi traído e não traiu jamais, na inconfidência de Minas Gerais”.
Não é, definitivamente, na  “independência ou morte” que está a solução. Haja vista, que Tiradentes foi morto e o Brasil continuou sobre a dura e incruenta opressão portuguesa.  Então, a solução  será  encontrada, isto sim,  na “independência e vida”. Aos romanos Paulo assim ensinou: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6:23).   Jesus é a presença atuante de Deus que, verdadeiramente, liberta o homem da escravidão e o conduz para uma nova vida. É através da sua morte que Jesus confirma essa libertação. A verdade que liberta é a aceitação sincera  da vida nova e abundante trazida por Jesus, que relativiza tudo aquilo que antes parecia absoluto: riqueza, poder, idéias, estruturas, sistemas. A vivência da liberdade deixada por Jesus faz romper com toda e qualquer ordem injusta e experimentar, de fato, o amor de Deus através do amor ao próximo.
                                              Rev Ersino Albano da Silva
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