terça-feira, 4 de setembro de 2012

MINHA PÁTRIA


Minha Pátria
“Feliz é a nação cujo Deus é o SENHOR e o povo que ele escolheu para sua herança” (Sl 33:12).


Quem foi o estudante que, em suas tarefas escolares, nunca redigiu um texto dentro desse assunto? Considerando a semana chamada “da pátria” –  a independência do Brasil, 07/09/1822, separação de Portugal  - e ainda o assolado debate para o pleito eleitoral para prefeitos e vereadores em todos os municípios brasileiros, que tal voltarmos ao tema?
O salmista vislumbra a nação feliz no projeto de Deus.  Com certeza, aquela que dá o senhorio a Deus, na contra partida, são infelizes todas as outras.  No projeto de Deus não há lugar para a escravidão e morte, feitos pelas nações, posto que não tem espaço para nenhum outro senhor. Ele é o Senhor!!!
Pátria é o país onde nascemos, lugar que se considera como preferido, o melhor; como já disse o poeta: “Todos cantam sua terra, também vou cantar a minha, nas débeis cordas da lira hei de fazê-la rainha”.  O Estado (do latim status = estar firme), significa, socialmente, situação permanente de convivência.  O Estado é sempre constituído pela população, o seu povo, a que se chama também nação. Onde tem gente tem confusão, mais gente, mais confusão.  A população é humana, má e corrupta.  Aí a reclamação  repetida nos tempos dos juízes: “Naqueles dias não havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto”. Então, passa a caber ao Estado, pretensamente, “soberano” ditar as normas que precisam ser boas, éticas e morais. Chegou-se a um princípio supimpa que escrito acalenta os olhos; ouvido suaviza os ouvidos:  “Amor como a base, ordem como o meio, e progresso como o fim”. Mas o povo, pervertido que é,  não consegue a aplicação do tão nobre preceito.
A felicidade consiste, de verdade, em pertencer ao Senhor.  Quando Gideão venceu os midianitas o povo empolgou-se e pediu para que ele assumisse o reinado. “Porém Gideão lhe disse: Não dominarei sobre vós; nem tão pouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará” (Jz 8:23).   Logo em seguida, no Primeiro Livro de Samuel, encontramos Israel exigindo, peremptoriamente, um rei. “Constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações. Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te rejeitam a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre eles” (ISm 8:5,7).
Há candidatos na captura de votos com os mais requintados programas. Alguns inescrupulosos, sem a mínima noção de cidadania, outros, porém vocacionados por Deus para  tais funções e serão legitimados no sufrágio universal, confirmados no seu voto, é você quem elege, a decisão é sua.  O merecedor do seu voto precisa saber queDeus reina  e deve estar comprometido, de corpo e alma, não só de palavras, na busca do melhor para o maior número possível e durante o maior tempo.
A pedagogia bíblica é que Deus nunca abriu mão do regime teocrático.  Ele constitui o rei para o governo político administrativo enquanto o sacerdote cuida das diretrizes espirituais e os dois, rei e sacerdote, político e religioso, prestam contas para Ele que rigidamente espera.  Temos que apreender essa lição, aplicar e transmitir. É assim que se é “a nação cujo Deus é o SENHOR” e é, somente, assim que se é feliz.
Rev. Ersino Albano da Silva

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Seguidores